Integrada na empreitada do lote 6 da Concessão do Douro Interior, a Ponte sobre o rio Tua destina-se a vencer o vale do rio Tua numa zona em que o mesmo se apresenta com uma forma muito cavada, resultando na definição de um traçado rodoviário com uma rasante a passar a cerca de 140 metros de altura ao leito do rio.

O vão central de 220 m é o segundo maior executado em Portugal através de avanços sucessivos e sem recurso a tirantes, e 12º no Mundo.

Os dois vãos extremos de 140 m perfazem um comprimento total entre eixos de apoio, nos encontros, de 500 m.

Os dois pilares, em que o mais alto atinge uma altura da ordem dos 85 metros, têm uma configuração idêntica, aumentando de dimensões apenas onde tal se torna necessário para garantir a sua estabilidade.

O tabuleiro é constituído por um caixão monocelular, em betão armado pré-esforçado, que foi executado a partir das aduelas de encabeçamento dos pilares, por troços que têm entre 4,5 e 5 metros, betonados em consolas simétricas. A obra de arte desenvolve-se entre eixos de apoio nos encontros entre os km 15+640 e 16+140 do trecho entre Carlão e o Nó de Pombal da solução alternativa Norte.

A Metalongo participou com a realização das barreiras de protecção anti-vento da ponte, com uma alternativa de projecto Metalongo.